Como foi possível que esse Homem pobre, que vivia em uma cidadezinha de Israel, se tornasse o mais conhecido e amado da história?
Foi um judeu, carpinteiro humilde que só
fez o bem, mas foi condenado à morte. Contudo, marcou profundamente a
história da humanidade. Alguns O classificam de sábio; outros, de Mestre
e Profeta. Como foi possível que esse Homem pobre, que vivia em
uma cidade desprezada em Israel, que jamais escreveu um livro, não fez
parte da elite, não foi militar, escriba, doutor nem artista, não
procurou impor pela força Seus ensinamentos, se tornasse o Homem mais
conhecido, mais amado e admirado da história? Por que, ainda hoje, tantas pessoas estão dispostas a segui-Lo, às vezes, com o sacrifício da própria vida?
Simplesmente, porque Ele é, de fato, o
que afirmava ser. Pelos séculos, milhões de homens e mulheres têm
descoberto, por meio de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo,
alguém infinitamente maior que um Mestre ou Profeta. Ao escutar e
receber Sua mensagem, O reconheceram pelo que Ele é: inteiramente Deus e
inteiramente Homem, plenamente Amor e plenamente Verdade. Eles O
reconheceram como Salvador, Sua Morte, Sua Ressurreição, Sua mensagem e
Sua pessoa lhes deram um novo sentido para viver. “Quando fui ter
convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade
de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós,
senão a Jesus Cristo e este crucificando” (cf. 1 Cor 2,1-2).
Jesus é Deus
“Cristo é sobre todos, Deus bendito
eternamente” (Rm 9,5). Criador de todas as coisas e Aquele por quem elas
subsistem (Cl 1,16.17). Em Seu imenso amor, foi manifesto na carne,
revelando-se como Homem: é um grande mistério e uma realidade revelada
para nossa salvação e bênção agora e eternamente.
As Sagradas Escrituras declaram que Jesus é Deus:
“No princípio, era Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (cf. Jo 1,1-2) Ele estava no princípio com Deus.
“No princípio, era Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (cf. Jo 1,1-2) Ele estava no princípio com Deus.
O Deus Pai disse a respeito do filho: “Ó
Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos” (Hb 1,8). Seus
atributos são os mesmos de Deus: É onipresente: “Eis que eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). É
onipotente: “Esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que
transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as
coisas” (Fl 3,20-21). É imutável: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje,
e eternamente” (Hb 13,8). “Nele habita corporalmente toda a plenitude
da divindade” (Cl 2,9). “É um com o Pai: “Eu e o Pai somos um” (Jo
10,30)”.
Observar as obras de Cristo é ver Deus trabalhando, escutar as palavras de Cristo é ouvir a voz do próprio Deus.
Isso parece simples. Mas não o é. Considerar o Senhor Jesus como algo
menos que Deus, por exemplo, um “mestre da moral”, “um espírito
evoluído” ou “o maior benfeitor da humanidade” é afronta do pior grau
possível! É não conhecer a Bíblia Sagrada e não ter experiência abissal
com Jesus Cristo. “Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe
obedecem?” (Mt 8,27). “Que dizem os homens ser o filho do homem?” (Mt
16,13). E Simão Pedro, respondendo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho de
Deus vivo” (Mt. 16,16).
E a multidão dizia: “Este é Jesus, o
profeta de Nazaré da Galileia” (Mt 21,11). “Jesus é a Palavra de Deus”
(Jo 1,1). “Jesus é o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap. 19,16).
Diz Santo Agostinho de Hipona: “Se quereis viver piedosa e cristãmente, abraçai-vos a Cristo-Homem e chegareis a Cristo-Deus”. “Cristo-Deus é a pátria para onde vamos e Cristo-Homem é o caminho por onde vamos”.
O erudito escritor Giovanni Papini, autor do clássico História de
Cristo, escreve: “Milhares de santos por ti sofreram e por ti se
extasiaram, mas, ao mesmo tempo, milhares e milhares de renegadores e de
dementes continuaram a esbofetear a tua face sanguinolenta. Justamente
por não Te amarmos suficientemente, temos necessidade de todo o Teu
amor”.Diz Santo Agostinho de Hipona: “Se quereis viver piedosa e cristãmente, abraçai-vos a Cristo-Homem e chegareis a Cristo-Deus”. “Cristo-Deus é a pátria para onde vamos e Cristo-Homem é o caminho por onde vamos”.
A nossa vida só poderá ser feliz se vivermos, em Jesus Cristo, uma dimensão eterna de salvação e no amor a Deus e ao próximo! Sua graça e Seu Evangelho é tudo para Seus discípulos.