4 de setembro de 2015

A RESPOSTA DE DEUS PARA O NOSSO SOFRIMENTO

Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. (Galatas,2-20)

S
e perguntássemos a um grupo de pessoas o que elas pensam a respeito do mundo em que vivemos, certamente o aspecto mais abordado seria o sofrimento.
Fiz esse teste. Perguntei a algumas pessoas quais os fatos mais marcantes elas lembravam a respeito do mundo. O resultado mostrou que se lembram das guerras mundiais, do terremoto no Haiti, do ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos, etc. Uma ou outra encontrou espaço para citar coisas boas, mas a grande maioria delas referenciou assuntos onde o sofrimento foi o aspecto mais marcante.
Há vinte anos, quando se entrava numa livraria, as publicações sobre informática e romances dominavam as prateleiras. Hoje o que se nota é uma grande variedade de livros de autoajuda. Cada dia mais as pessoas buscam nos livros soluções para problemas existenciais, alento para o coração apertado e repostas para o vazio crescente na alma.
Segundo estatística divulgada pela ONU, no mundo, a cada minuto, três pessoas tentam cometer suicídio. Dessas três, uma consegue o intento. Infelizmente, essa é a realidade. Somos um povo que sofre.
Aí vem a inevitável pergunta: Qual a resposta de Deus para o povo que sofre? No evangelho de João, capítulo 14, versículo 27, está escrito:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14.27)

Jesus está dizendo que Ele nos dá a sua paz; e continua, afirmando que a paz que Ele nos dá não é igual à paz que o mundo nos dá. Jesus dá a entender que a paz que o mundo nos dá não tem o poder de nos tornar pessoas felizes. Ela pode até nos deixar alegres por um tempo, mas isso é temporário e inevitavelmente a gente vai acordar desse sonho bom e retornar à nossa realidade.
E Jesus completa dizendo que não precisamos ter medo e que não perturbemos o nosso coração, pois a paz dEle é diferente. Como tudo o que Deus faz é eterno, podemos considerar que a paz que Ele nos dá é uma paz também eterna. Mas, olhando para o lado, a gente vê, todos os dias, irmãos que sofrem.
Recentemente, uma colega de trabalho me fez um desabafo desesperado. Com a mãe enferma e o casamento recém-terminado, dizia estar sem esperança para viver e que a vida dela não tinha mais sentido. Vivia por obrigação. Fiquei sem palavras para dizer a ela algo que a confortasse. Então que paz é essa que Jesus nos promete? Que paz é essa que permite que a gente sofra? Por que é que Ele não sai lá do seu trono e vem até aqui, na Terra, e interfere nas circunstâncias das pessoas? Por que Ele não vem até aqui e faz novos milagres e cura os doentes, termina com as guerras e estabelece a paz no mundo? Que resposta Deus tem para dar ao seu povo que sofre?
Durante muito tempo, busquei essa resposta. Em vários lugares.
Nesse tempo, eu achava que Deus não deveria permitir que os seus sofressem. Cobrava dEle a presença na vida das pessoas, de forma que as impedisse de sofrer e desse um jeito nas circunstâncias motivadoras do sofrimento. Em alguns casos, até, somente o milagre seria a solução, mas Deus é capaz disso; então, por que não Ele aparecer e dar jeito nas coisas? Por que não Ele exercer, mais uma vez, seu poder de misericórdia e nos conceder viver no paraíso criado lá em Gênesis?
Lendo a Bíblia, percebi que a resposta de Deus para o povo que sofre não é o milagre que Ele é capaz de fazer. Também não é a Sua presença física no nosso meio para resolver as circunstâncias e também não é o seu poder de misericórdia. Não, não são essas as respostas de Deus para o nosso sofrimento. A resposta de Deus para o sofrimento humano está na sua igreja. Não estou me referindo àquela igreja feita de tijolos, mas à igreja feita de pessoas, da qual eu e você fazemos parte. Nós somos a igreja de Deus e nós somos a resposta dEle para o mundo que sofre.
Então, meu irmão, se você está sofrendo neste momento, se o seu coração está angustiado e dentro de você existe um vazio do tamanho do mundo, a culpa não é de Deus; a culpa do seu sofrimento é minha. Deixe Deus fora dessa! É em mim que Deus age. E quando eu permito que isso aconteça, quando eu digo “sim” à ação dEle em mim, eu, invariavelmente, procuro você para uma conversa, para um abraço, para confortá-lo das suas angústias ou, se eu não tiver essa capacidade para confortá-lo, chorar junto com você.
Não cobre de Deus a sua falta de felicidade. Cobre de mim, pois parte da culpa é minha.
Perdoe-me, por favor!

Tio Valter


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