O pós encontro começou e
os tios Nauber e Vanessa explicaram que aquele seria um pós para nos ajudar a
entender e viver a Quaresma. Em seguida iniciou-se uma peça de teatro que
contava a história de Moisés, quem escreveu o livro do Êxodo e quem nos permitiu
conhecer a história da libertação do povo hebreu do Egito. Ao longo da peça nos
foi mostrado desde a criação de Moisés nos costumes egípcios até quando, por um
chamado de Deus, ele conduziu juntamente com seu irmão Aarão o povo de Deus até
o deserto, para que chegassem à terra prometida.
Enquanto a encenação
rolava, os tios narravam e nos ajudavam a entender um pouco mais sobre a
história, passando por todas as pragas que Deus enviou ao Egito. A última cena
da peça foi a abertura do Mar Vermelho e a travessia do povo hebreu, onde fomos
convidados a atravessar também e ganhamos uma lembrança, para não nos esquecermos
do nosso deserto na Quaresma.
A peça terminou, mas a
aventura do povo hebreu não. Eles demoraram 40 anos para chegar à Terra
Prometida, e é isso que nós recordamos durante o período quaresmal. Um tempo de
reflexão e introspecção da igreja e de nós cristãos católicos. Um tempo de
jejum, oração e aproximação nossa com Deus.
Eu, sinceramente, não
estava com muita vontade de ir a este pós-encontro. Mas é incrível como Deus
nos coloca no lugar certo na hora certa. Acabei indo e Ele me fez lembrar do
sentido deste tempo litúrgico, me fez lembrar que devo voltar meu coração e
pensamento à Ele e não esquecer que depois do deserto vem a alegria. Vem a
Terra Prometida, vem a ressureição do nosso senhor Jesus Cristo.
Espero que você, que não
teve a oportunidade de ir a este pós, possa ter entendido um pouco mais desse
tempo litúrgico que antecede a Páscoa e se lembre do deserto que enfrentamos
nele.
Abraços,
Daniel Teixeira