Vou
contar um pouquinho da experiência que nos foi proporcionada neste pós encontro
na Catedral da Sé, vivenciada entre nós, do EJC, ECC e a comunidade do
Santíssimo Sacramento.
Antes de mais nada, que
tal entender um pouco sobre esse ano extraordinário da misericórdia declarado
pelo Papa Francisco, que é o tempo de nos aprofundarmos no amor de Deus, através do serviço da Igreja, e para
buscar mais intensamente o encontro com Ele e com os irmãos, que
deve se estender para a nossa vida. Segundo Francisco: “Neste Jubileu, deixemo-nos
surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do seu coração,
para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a sua vida” e que “A Igreja é chamada, em primeiro
lugar, a ser verdadeira testemunha da misericórdia, professando-a e vivendo-a
como o centro da Revelação de Jesus Cristo.” Trechos
da Carta sobre o Ano Santo da Misericórdia, e o rito da passagem
da Porta Santa é uma experiência que deve ser concretizada através dos nossos
atos todos os dias.
Agora
vamos ao Rito da Passagem da Porta, afinal precisamos a cada dia ser
“Misericordiosos como o Pai”.
Fomos
recepcionados pelo nosso Pároco Pe. Cido, o Vigário Pe. Gilberto e o Cônego
Dário de nossa Paróquia, junto do Padre Auxiliar Helmo da Catedral, que
nos orientaram sobre todos os momentos deste rito que nos convida a refletir
sobre o que é a Misericórdia que vem de Deus e que deve transbordar entre nós,
em palavras do padre: “Que estejamos disponíveis para a misericórdia de Deus
aconteça”.
Em
frente a porta, o Padre que nos orientava durante a peregrinação, explicou o
significado do rito para nossa vivência em comunidade, e que a passagem pela Porta Santa deve ser
feita com fé e oração, para levar-nos ao encontro profundo com o Deus da
misericórdia através da escuta da Palavra, da Confissão e da Eucaristia, e por
isso estaríamos ali para peregrinar e refletir sobre esses 3 pilares e também
colocá-los em prática. Explicou a simbologia do vitral que ficava
acima da Porta, que representava a passagem do filho pródigo, que remete ao ato
de poder confiar no
perdão do pai e lançar-se no seu abraço (Lc 15,11-32), e começamos a nossa
peregrinação a partir desse ponto dentro da Catedral, e guiados pela cruz de
Cristo, que é símbolo do amor de Deus, já que ele deu o seu filho para nos
salvar.
E também que Cristo é a porta da
misericórdia de Deus, pois disse Jesus: "Eu sou a porta. Quem entrar por
mim será salvo." (Jo 10,9) e que "Ninguém vai ao Pai, a não ser por
mim" (Jo 14,6)”.
E
assim saímos em peregrinação pela Catedral, após passar pela Porta da
Misericórdia, a caminho da Capela Batismal, renovamos ali nosso Batismo,
através das renúncias sobre as coisas que são ruins, e nas afirmações em crer que
para tudo devemos seguir no caminho de Deus, fomos abençoados com a água do
batismo pelo nosso Pároco. Dando continuidade à nossa procissão rumo a frente
ao altar, onde Deus se faz presente e nos alimenta, para que sejamos sempre
saciados do seu amor. Fomos convidados e guiados a estar na presença Dele em
frente ao Sacrário, para nossa intimidade com Deus ser fortalecida.
E
logo depois peregrinamos para um espaço dentro da igreja, onde tinha a imagem
de Jesus Crucificado ao lado da imagem de Nossa Senhora das Dores, onde o
Padre, que nos guiava nos fez refletir que também precisamos estar com Maria,
ao nosso lado, para que assim sejamos capazes de chegar ao seu filho, já que Ela
é porta do céu para nós!
Sempre
acompanhados da reflexão sobre a palavra de Deus, e com as orientações e
reflexões do Padre que nos guiou nessa peregrinação, ele nos explicou sobre a
importância do ato da Confissão que é um dos pilares sacramentais que devem ser
praticados por nós, e também as obras de misericórdia para o nosso agir como
cristãos, sendo as corporais que são: dar
de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, visitar os
encarcerados, assistir os doentes, vestir quem está sem roupa, abrigar quem
está sem casa, sepultar os mortos. E as espirituais, que
são: consolar os aflitos, orientar os
desorientados, ensinar os que ignoram, orientar os que erram, perdoar as
ofensas, suportar com paciência as injustiças e rezar a Deus pelos vivos e os
falecidos.
Após
isso, fomos direcionados para aguardar a celebração eucarística, que era a
finalização da nossa peregrinação pela Catedral, onde Deus se faz presente para
saciar toda nossa sede com Teu amor, e assim nos guiar e estar dentro de nós
como Sacrários vivos da Tua misericórdia.
Espero
que tenham gostado desta partilha sobre o nosso Pós encontro, aproveito e deixo
no link abaixo a Carta
Pastoral à Arquidiocese de São Paulo. Ano Santo Extraordinário da Misericórdia,
2015-2016 – “Misericordiosos como o Pai!”, para aqueles que querem refletir
sobre cada detalhe do que é o Ano da Misericórdia.
Abraços,
Lucas
Francisco.